19 de setembro de 2010

Mulher invisível!




Eu que pensei que era invisível apenas para os motoristas da viação Pégaso, descubro que também o sou para a Santa Maria.
Explico: outro dia fui ignorada por nada mais nada menos do que 8 coletivos. Oito, pessoas!





A Linha S 20 ( Carioca X Recreio), não pára de jeito nenhum, em frente ao ponto de parada na Av das Américas na Altura do Mario Henrique Simonsen.
Outro dia quando o nono ônibus finalmente parou, parou a uma distância imensa e só não foi embora , porque um dos passageiros gritou para o motorista não arrancar.
Subi com tanta raiva e o motorista ainda teve a capacidade de debochar e me humilhou na frente de um ônibus lotado.
- Tem que correr titia, porque eu estou com pressa.
E dito isto começou a rir da minha cara!
Não bastasse isto, todas as pessoas que estavam sentadas, começaram a rir também.

Não pude me conter e desabafei toda minha ira:
- Por acaso eu não estou pagando? Ou o senhor acha que esta me fazendo um favor?
- É exatamente por esta falta de respeito, que quando vocês entram desem pregados , eu não dou nem uma moeda.
Passei na roleta inconformada, com todos rindo da minha cara e desabei num choro convulsivo, sacudida pela minha ira e humilhação.
Jamais vou esquecer o senhor, que estava sentado ao meu lado, que falou alto e em bom som: -Não chora não , moça!
A humanidade está assim: PODRE, porque é muito fácil pra este bando de idiotas que está sentado, debochar o desespero de quem depende de uma condução pra voltar pra casa.
Não chore, não vale a pena.

Assim é.
As pessoas não se dão o respeito.



Outro dia a mesma coisa. Depois de uma espera de mais de 45 minutos, foi a vez da Santa M aria não me ver ( 758 - Cascadura X Recreio).
Existe uma parada em frente ao condomínio Viva Viver, na Av. Salvador Allende, na Barra, e o motorista passou direto pelo pnto,olhando pela minha cara. Ante a perspectiva de mais 45 minutos de espera, fui obrigada a caminhas mais de 800 metros a pé , até a av das Américas, em frente a concessionária Rennes.
Pobre de nós esquecidos, moradores do Recreio!

12 de abril de 2010

Greve>>> Falta de Vergonha!

(Foto G1)

Não bastassem as chuvas que afogaram um Rio de janeiro , atônito ante a CHUVA ATÌPICA, o cidadão comum é subemetido a mais uma guerra pra ir trabalhar.
Crime: Trabalhar/morar na zona oeste do Rio.
Minha secretária passou horas , na Central à espera de um onibus qye a trouxesse à minha casa, entre furiosa e desanimada( ela sai as 4 da manha de casa) para ainda ouvir a pérola de um motorista:
-Puxa, vocês motoristas não têm pena da gente, não? Tem gente com a conta da passagem, que precisa chegar...

- " Pena de vocês, por que, vocês nãotem pena da gente, têm mais é que se danarem!"


Diante disso , calo-me! O discurso dele fala mais que mil palavras!

25 de fevereiro de 2010

Roletadas...





Hoje, recolhi várias roletadas entreouvidas por aí...

O Gostosão

Entre uma marcha e outra, o Peixe ( motorista da viação Reginas),um puta moreno,alto, forte gostoso toda vida, faz sucesso entre suas passageiras.
Em particular, Cida que morre de amores por ele.
Recentemente deu de alimentá-lo.
A velha maxima de fisgar o homem pelo estômago, Cida além disso, mudou o visual tomou um banho de loja e comentam as más linguas que estão tendo um caso.
O detalhe mais interessante é a diferença de idade que beira 30 anos.
Pois é, né...
Ela tem ciumes, dá chilique por causa de bilhetes falsos e quase que a porrada estanca no ponto final.


IH, BEEEEEEEEESHA....

Minhas unhas são um must todos sabem.
Estão sempre aparadas bem feitas e alguns homens , já estão aderindo ao modelito, já que demonstra higiene, cuidado e por aí vai.
Mais ou menos, viu...
O motorisa do 179 , além de ter as unhas trtadas, as tem enoooooooooormes.
Pintadas de café!
Ui, beesha!


Por onde eu vou?

O calor tá de matar...
Quando começou a chover, claro que todos os caminhos da baixada , alagaram.
Pobre motorista tentou o primeiro caminho alternativo: enchente.
Desviou para um segundo pedras no caminho arrastadas pela a´gua.
No outro, Foz do Iguaçu em plena rodovia em Caxias

" - Que eu faço agora? perguntou o motorista para o cobrador.
- Por onde vamos, pra onde quer que eu me vire , tem água, lixo, pedra'...

" Vá pela Mangueirinha (conhecida favela de Caxias), respondeu o trocador.

" Tá doido? o tiro tá comendo solto por lá...

" - Então você escolhe: ou morre afogado ou morre baleado. Ou pior, compra um motor novo pra Flores, se a gente se salvar deste alagamento!

Belo argumento não?

9 de janeiro de 2010

Primeiro Busão 2010

Abrindo os trabalhos de 2010, no Busão.

Pois é, entra ano e sai ano e as bizarrices sobre rodas continuam as mesmas... Quer dizer, acho que vêm piorando.

Estava eu saindo do trabalho, na Taquara, Zona Oeste do Rio. Um calor de rachar, sábado a tarde, nada de ônibus passar.

Espera, espera, espera... Nada.

Aponta uma Van “Mercadão de Madureira”. Metade do trajeto que preciso. Perfeito!

No que entro, já está um pivete sentado na janela, do último banco, falando ao celular. Alguém lembra do Canarinho da Praça é Nossa? É. Aquele mesmo. Baixinho, que ficava no orelhão, fazendo linha cruzada com a conversa dos outros no banco da praça. Pois a cena estava igual.

Ninguém conseguia falar nada. Ou mesmo ouvir o radinho da Van, que por milagre estava em uma estação razoável.
Só se ouvia o moleque falando alto e palavrão.

“Porque aquela piraaaanha.”, “Se fosse comigo ia mandar tomar no *”.

E duas senhoras, bem senhorinhas mesmo, já estavam incomodadas com a quantidade de palavrão. Eu nem estava ligando, porque quando saio da redação eu só miro minha cama. Na sonolência, nem ouço nada. E se ouvisse, não ia me tirar do sério os palavrões, porque quando estou FÊ da vida, amigos, falo uma gama muito maior e bem mais cabeluda de palavrões, mas velhinhas sabe comé...

O sujeito que estava no meio da Van, logo tomou as dores das senhoras, virou pra trás e mandou:

“Ae, meu irmão, dá pra calar o bico?”
“Qual é rapá, ta falando comigo?”“É contigo meRmo, dá pra calar?”
“iiihhh quem é você pra mandar eu calar a boca?
O cara sacou uma arma, apontou pra trás e gritou
“Eu não sou ninguém, mas meu berro é muito gente”



O moleque ficou branco. O motorista deu um freadão. Todo mundo em pânico.

Não sei o que foi pior: o susto ou o moleque enchendo o saco.

Aliás, o moleque não esperou nem o próximo ponto pra descer. E o sujeito armado se identificou como policial. E daí? Se aquela merda dispara, amigos... Babau 2010.

Ô, Rio de Janeiro.

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